Linha direta com trabalhador Denuncie!!!

fonte jc.

MAHLE METAL LEVE: Metalúrgico acusa multinacional de ‘maquiar’ más condições de trabalho

18/06/2010 - 23h39 , Atualizado18/06/2010 - 23h39
Por Felipe Forti Tonon



Esta semana o JC foi procurado por um funcionário da Mahle Metal Leve, que denunciou as más condições de trabalho. O metalúrgico, que trabalha há mais de uma década na multinacional alemã, acusa a empresa de, entre outras coisas, não pagar os benefícios conquistados na última greve. Além disso, ele afirmou que a Mahle estaria ‘maquiando’ as instalações da fábrica em dias de visita do Ministério do Trabalho, com o objetivo de disfarçar a sujeira dos banheiros e a falta de higiene em outros ambientes.

O metalúrgico se mostrou indignado com o não cumprimento de alguns reajustes e mudanças conquistadas durante a greve do ano passado. Segundo o denunciante, os itens cortados da cesta de Natal, que gerou muita discussão no final de 2009, ainda não foram entregues. “O Marçal (Marçal Georges Damão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos) disse, no ano passado, que nós receberíamos o valor em dinheiro ou vale de supermercado, mas isso não aconteceu ainda”, revolta-se.

O funcionário da multinacional ainda listou uma série de problemas que, segundo ele, estariam afetando os trabalhadores. Citou, por exemplo, que a PLR (Participação de Lucros e Resultados) paga pela Mahle é R$ 150 menor do que a unidade da Mahle em São Bernardo do Campo. A postura dos diretores e encarregados também foi criticada. Segundo informações, a empresa continua promovendo assédio moral a seus funcionários. “E quando tentamos recorrer aos diretores imediatos, eles nunca são encontrados”, criticou.



SujeiraEm meio a tantos problemas o funcionário desabafou. “É triste falar que uma multinacional age dessa forma”. Ele também se refere à falta de condição e ambiente adequado de trabalho. O metalúrgico registrou, na câmera do próprio celular, o estado que os banheiros ficam durante o dia. Segundo ele, muitos empregados, inclusive da limpeza, foram demitidos, uma vez que a Mahle alegou contenção de gastos. Depois do corte, os banheiros passaram a ficar sujos e sem manutenção.

“Eu entendo que os funcionários devem cuidar, mas sem a manutenção adequada da empresa não tem condições”. As imagens apresentadas pelo metalúrgico comprovam que a sujeira está por todo lado. “Falta reconhecimento, falta respeito”, desabafou. “Antes as pessoas tinham prazer de trabalhar na Mahle, hoje é inviável”, lamentou. Segundo o metalúrgico, essa situação já se arrasta há quase um ano e nada fazem para melhorar. Em relação às péssimas condições das instalações, ele alega que em dia de visita do Ministério de Trabalho, é feita uma ‘maquiagem’ para esconder a falta de estrutura. 
fo



DENUNCIE!!!

MAHLE: Funcionários acusam empresa de manter ambulância inadequada

17/09/2010 - 23h36 , sem atualização
Por Anderson Mendes Um grupo de funcionários da Mahle, unidade de Mogi Guaçu, veio ao JC esta semana denunciar um fato que julgam ser um absurdo. Os operários da multinacional alemã acusam a companhia de manter uma ambulância irregular e inadequada dentro da empresa, mas distante de seu ambulatório. Segundo o metalúrgico Alexandre Fernandes de Araújo, o único que autorizou a divulgar o nome, a única ambulância da Mahle se resume a uma Parati adaptada com uma maca e um cilindro de oxigênio. E só. Além disso, ela fica estacionada na portaria da empresa e não no ambulatório como deveria ser. “Quando acontece uma emergência, temos que ligar para a portaria da empresa que vai atrás de um motorista para prestar o socorro. O correto seria acionar diretamente o ambulatório. Antigamente a ambulância ficava nesse local e tinha motorista. O que temos hoje definitivamente não é uma ambulância”, disparou Alexandre, acrescentando que em muitas ocorrências são usados veículos de passeio da Mahle porque a ambulância é inadequada. Alexandre também ratificou as más condições de trabalho na empresa. O metalúrgico registrou, na câmera do próprio celular, o estado que os banheiros ficam durante o dia. Segundo ele, muitos empregados, inclusive da limpeza, foram demitidos, uma vez que a Mahle alegou contenção de gastos. Depois do corte, os banheiros passaram a ficar sujos e sem manutenção, situação já mostrada no JC e que já se arrasta há um ano. Não bastasse isso, Alexandre informa que os casos de assédio moral continuam. “Eu mesmo já venci uma ação contra a empresa e tem outra tramitando. Agora vou entrar com uma terceira ação por assédio moral contra a Mahle”, diz o metalúrgico, que trabalha há 10 anos na empresa. Alexandre critica a atuação do Sindicato dos Metalúrgicos que, segundo ele, é omisso em todos esses casos. “O sindicato fecha os olhos para a categoria”, disparou o funcionário da Mahle. Outro Lado O diretor do Sindicato, Sebastião Lino de Almeida, o Tião, rebateu as acusações de que a entidade é omissa. “Temos uma Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) dentro da empresa e que funciona muito bem, diga-se de passagem. Ela tem autonomia de cobrar melhorias nas condições de trabalho e conta com nosso apoio. Portanto, não é verdade que somos omissos. Nosso papel é defender os direitos dos trabalhadores e a Cipa tem nos ajudado neste sentido”, argumentou o dirigente sindical. Sobre a ambulância, Tião informa que o Sindicato já cobrou da Mahle a trocar o veículo. “Também entendemos que ela é inadequada”, disse. Segundo Tião, a empresa alega ter outras prioridades antes de atender ao pedido de funcionários e sindicato. “Prometeram que vão trocar a ambulância, mas não pra já”, ressaltou. O JC também tentou entrar em contato, anteontem à tarde, com o responsável pela área de serviços e manutenção da Mahle, Pedro César Palermo, mas ele estava em reunião.FONTE JC.

No response to “Linha direta com trabalhador Denuncie!!!”

Leave a reply