Denuncia

 José Roberto do sindicato falou sobre a conquista do funcionários reabilitados sobre o assédio moral da MAHLE

José Roberto, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu falou com o MGA sobre o processo que condenou a MAHLE a pagar indenização aos funcionários que deveriam ser reabilitados e não foram.
José Roberto disse que funcionários reabilitados começaram a denunciar a empresa desde o ano de 2007, foi quando ele começou a organizar as funcionário submetidos a assédio moral e ingressou com o processo junto ao Ministério do Trabalho.
Segundo José Roberto, para o sindicato foi um desgaste muito grande este processo, já que a empresa sempre pressionou o sindicato para que não se entrasse com este tipo de ação contra a MAHLE.
A sentença, proferida nos autos da ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), determina que a multinacional deixe de submeter, permitir ou tolerar a exposição dos seus empregados a atos de humilhação e constrangimento, garantindo a eles tratamento digno e “compatível com a sua condição humana”.a tratar os funcionários que sofrem acidentes ou tem sequelas físicas devido a exposição por serviços extremamente desgastantes, e que ela deveria recolocar este funcionários com dignidade em áreas apropriadas, pois eles não tem mais condições de trabalhar nos setores com atividades físicas pesadas'', foi o que disse José Roberto.
Funcionários reabilitados são tratados como vagabundos por diretores e chefes, por não poderem mais dar a produção esperada pela empresa. Esta é a principal acusação que foi acatada pelo MPT.
Ainda segundo José Roberto, a MAHLE tem por obrigação abrir vagas para 5% do seu quadro de funcionários para os reabilitados e que hoje ela não atende ao menos 30 % deste numero.
Os funcionário reabilitados passam por estágios no INSS antes de terem o direto de ser reintegrado a empresa. A MAHLE não se pronunciou sobre a condenação do MPT

MAHLE: Cerca de 200 funcionários são afetados pelo incêndio de 6ª

22/06/2011 - 09h40 , Atualizado22/06/2011 - 09h40
Por Gabriela Zacariotto






O incêndio ocorrido na noite da última sexta-feira, 17, na unidade de pistões da Mahle em Mogi Guaçu ainda vai causar muitos problemas à empresa, até que todos os danos provocados pelo fogo sejam sanados. 


O setor de fundição do local pegou fogo após um curto-circuito nos cabos de energia elétrica, que ficam no subsolo do barracão industrial.


Com a pane elétrica, uma máquina FDU (Unidade de Desgaseificação para Fundição), utilizada para fundir o alumínio e utilizado para a produção de diversos tipos de pistões, foi danificada. Na ocasião, osfuncionários foram retirados do local e ninguém ficou ferido.


O fogo na rede elétrica demorou horas para ser controlado e foi necessária a ajuda de Bombeiros de cidades da região, além das brigadas de incêndio da própria Mahle e de outras empresas, para que as chamas fossem controlado.


Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Mogi Guaçu, Marçal Georges Damião, até agora não foi possível determinar como o fogo começou. Versões extra-oficiais indicam que ocorreu um vazamento de metal liquido nos canos onde ficam as fiações da máquina, o que teria provocado o problema.


Mas, mesmo sem uma versão oficial sobre os fatos, a empresa agora corre contra o tempo para tentar minimizar os prejuízos. Marçal comenta que o fogo danificou uma peça da FDU que demorará de 15 a 20 dias para ser substituída, o que vai provocar atrasos na produção. Ele explica que a fundição tinha alguns pedidos adiantados para que a usinagem continuasse o trabalho das peças. 






R$ 7 Milhões


Assim, por enquanto, a situação está sob controle, mas os atrasos nas entregas são quase inevitáveis. “A preocupação agora é não atrasar muito as entregas. É complicado com a concorrência que tem hoje”, comentou.


Outro ponto de preocupação da empresa é com os cerca de 200 funcionários que dependem da FDU para realizarem seus trabalhos. 


Até mesmo a hipótese de dar férias coletivas para o pessoal foi cogitada para minimizar os prejuízos, mas, por enquanto, a medida está descartada. Marçal explica que a empresa vai colocar deixar em casa apenas os funcionários que já tem férias vencidas, os demais devem ser remanejados para outras funções até que a situação se normalize.


Por fim, o subsolo da empresa, onde fica a fiação também vai precisar de manutenção. “Vai ter que trocar tudo”, afirma Marçal. Com todos os danos provocados pelo incidente, os prejuízos da empresa podem ficar bem acima dos R$ 400 mil cogitados a primeiro momento e se aproximar dos R$ 7 milhões. “Só a máquina custa 400 mil reais, com os danos no local e o atraso na entrega das mercadorias vai se aproximar disso”, encerra.fonte Jc.

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