Categoria aprova acordos de 8% (isso significa 2,06% de aumento real) Assembleia decide por greve, caso os demais grupos não apresentem proposta com aumento real

De 2004 até agora, todos os acordos coletivos firmados por nosso Sindicato trouxeram aumento real de salários para os metalúrgicos de Guarulhos e região. Essa sequência de ganhos foi reafirmada, mais uma vez, para os trabalhadores do setor de autopeças, fundição e siderurgia, que formam a maioria da nossa base. O reajuste geral dos companheiros será de 8%.
A assembleia que aprovou os três acordos de 8% aconteceu na sede do Sindicato, no início da noite desta sexta-feira (26). Os companheiros votaram maciçamente pela aprovação do acordo que traz ganho real de 2,06% sobre a inflação (INPC), que deve ficar em 5,82%.
Acumulado – Com base nos 2,06% de ganho sobre a inflação de novembro de 2011 a outubro de 2012, o aumento real acumulado de 2004 a 2012 soma 29,85%. Isso para os salários em geral, uma vez que em diversos Pisos há ganhos diferenciados, em índices mais altos.
Abonos - No setor de autopeças e siderurgia, os abonos serão de 20%. Na fundição 24%.
Greve - A assembleia desta sexta (26) decidiu, de forma categórica, por greve a partir de 1º de novembro nos grupos empresariais ou nas fábricas de setores que resistirem a conceder aumento real de salários.

Metalúrgicos vão começar a parar a partir do dia 1º

Os sindicatos de metalúrgicos do Estado, ligados à Força Sindical, vão enviar carta às empresas com pedido de abertura de negociação salarial, e começar a paralisar as atividades a partir de 1º de novembro, data-base da categoria, nas empresas que não negociar.

 A decisão foi aprovada na plenária realizada nesta quinta-feira (18), na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado, no bairro de Higienópolis, por representantes dos 54 sindicatos de metalúrgicos do Estado.


Presidente Miguel Torres na mesa da plenária
A decisão é uma reação à postura dos grupos patronais que, até agora, não apresentaram nenhuma proposta de aumento salarial à categoria. 

“Já realizamos oito rodadas de negociação com diferentes grupos patronais, sem nenhum resultado positivo. Não abrimos mão da reposição integral da inflação e do aumento real e vamos começar a parar as empresas”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da CNTM, Miguel Torres.
O Sindicato continuará realizando assembleias nas portas de fábrica para mobilizar a categoria e vai realizar assembleia geral no próximo dia 26, para apresentar aos trabalhadores alguma contraproposta, se houver, e discutir a paralisação.

Para o presidente da Federação, Cláudio Magrão, ”a mob8ilização é fundamental para termos sucesso na mesa de negociação”.

A Campanha salarial é unificada e reúne cerca de 800 mil trabalhadores.

Campanha Salarial - Assembleia-geral define: ou abrem as negociações ou realizaremos greve em todo Estado de São Paulo

Dirigentes dos 54 sindicatos filiados à Federação/Força Sindical no Estado de São Paulo reuniram-se na sede da entidade (Rua Pará, 66, Higienópolis) para estabelecer as diretrizes das negociações da Campanha Salarial 2012.
Para Claudio Magrão, presidente da Federação, “temos que ouvir os representantes das bases, de todos os nossos filiados no Estado de São Paulo. Além dos setores que envolvem a categoria, há que se considerar que cada região tem sua luta e sua característica”, destacou.
Sob o tema “Emprego, Trabalho Decente e Salário Digno”, a Campanha Salarial 2012 também tem como bandeiras de luta a reposição salarial, aumento real, valorização do Piso, fim do teto de aplicação do reajuste e fim das terceirizações.

A Federação congrega 54 Sindicatos da categoria, representando cerca de 800 mil trabalhadores no Estado de São Paulo, com data-base em 1º de novembro.
PARALISAÇÕES - De acordo com decisão dos dirigentes, em assembléia, os sindicato filiados vão enviar carta às empresas com pedido de abertura de negociação salarial, e começar a paralisar as atividades a partir de 1º de novembro, data-base da categoria, nas empresas que não negociarem.

FORÇA SINDICAL - Sindicalismo e movimentos sociais na imprensa serão tema de debate da Força Sindical e Centro de Memória


Sindicalismo e Movimentos Sociais na Imprensa, Comunicação Sindical e Novas Mídias” será o tema do próximo Ciclo de Debates, promovido pelo Centro de Memória Sindical e pela Força Sindical, no dia 18, das 9h30 às 13 horas. O debate será realizado na sede da Força Sindical – Rua Rocha Pombo, 94 – São Paulo.
 
O Centro de Memória Sindical escolheu especialistas no tema para o debate com os dirigentes sindicais . São eles: Altamiro Borges, jornalista do Centro de Estudos  da Mídia Alternativa Barão de Itararé; João Franzin, jornalista e Coordenador da Agência Sindical; Sergio Gomes, diretor da Oboré e, Raimundo R. Pereira, jornalista e diretor editorial da revista Retrato do Brasil. A mediadora será a jornalista Cristiane Alves, assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.